by Pr. Ailton José Alves |
“Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade,
benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra estas coisas não há lei”
(Gl 5.22,23). A longanimidade produzida pelo Espírito Santo é o antídoto para a
afobação humana e suas desastrosas consequências.
Podemos definir longanimidade como disposição à tolerância, a atitude de não
perder a esperança ou a paciência com as pessoas, ainda que não sejam amáveis
ou cordiais. Também se manifesta na capacidade de esperar, bem como disciplinar
a mente para suportar as afrontas recebidas. Este comportamento é essencial na
vida de um crente, porque comprova a influência do Espírito Santo no seu viver.
A longanimidade está intrinsecamente relacionada à vida cristã. Esta faceta do
Fruto do Espírito nos ajuda a suportar as injustiças sem a prevalência da ira
ou da vingança (Pv 19.11). É um atributo divino que se manifesta em nosso
caráter e norteia nosso comportamento como filhos de Deus. Nas relações
humanas, a paciência nos leva a um bom relacionamento com todos que convivemos,
quando aprendemos a suportar suas debilidades e falhas (Pv 15.18). Em nosso
relacionamento com Deus, ela nos ensina a não perder a esperança no seu agir,
ainda que as circunstâncias sejam desfavoráveis e a atitude divina em relação
aos nossos problemas seja o silêncio (Gn 22.1-8).
“O longânimo é grande em entendimento, mas o que é de espírito impaciente
mostra a sua loucura” (Pv. 14.29).
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