“Mas o
fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé,
mansidão, temperança. Contra estas coisas não há lei” (Gl 5.22,23).
Já tratamos sobre este tema em uma reflexão anterior, sobre as
bem-aventuranças. Mas, como está inserida no Fruto do Espírito Santo, outra vez
faremos comentários sobre a matéria.
A mansidão é a moderação acompanhada de fortaleza e valor. Sem
esta virtude, o crente jamais poderá obter progressos em sua vida devocional ou
pessoal com Deus (Sl 25.9). Como características de uma pessoa mansa, se
destacam a delicadeza de conduta, o comportamento gentil e amável, a prudência
nas palavras e uma disposição pacífica, mesmo quando se podia agir de uma
maneira diferente. Estas virtudes são imprescindíveis à vida de um cristão,
principalmente no trato com as pessoas.
No sentido espiritual, a mansidão se manifesta quando um servo
de Deus resiste à adversidade, se resigna diante vontade divina e Seus
propósitos, sem murmurações ou queixas. Também produz a tolerância diante das
injustiças dos homens, a calma diante de situações onde poderia predominar a
ira ou ressentimento. A mansidão é a virtude de quem sofre pressão, acusação,
ataques e falta de gentileza, sem ser dominado pela raiva ou desespero.
Em nosso relacionamento com Deus, este atributo é resultado de
Sua Palavra em nosso viver (Tg 1.21), quebrando nosso orgulho (Sof 3.9-13),
pelo exemplo maior de mansidão, que é nosso Senhor Jesus Cristo (Fil 2.5-11).
Em sua vida, o Mestre nos ensinou que o manso suporta o querer divino em sua
vida, ainda que com dores (Is 53.10), tem a disposição para perdoar e orar por
aqueles que lhe fazem o mal (Mt 11.29; Lc 23.34).
“Mas tu, ó homem de Deus... segue a justiça, a piedade, a fé, o
amor, a paciência, a mansidão” (I Tm 6.11).
Pr. Ailton José Alves | 25/07/2012 em 13:51
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